Não se demora muito a Baronesa Helena entra junto com seu marido na sala para tomar o café da manhã o rosto do Barão ainda um pouco amarrotado da noite pouco dormida dona Helena com um belo vestido vermelho e um jeito imponente de se comportar até nas coisas mais simples como um café da manhã.
- Bom dia meu filho, que cara e essa?
- Eu por causa daquele moleque tive que me desculpar com uma escrava.
- Que moleque e que historia e essa meu filho?
- Eu fiz uma pergunta para Maciel e a escrava respondeu sem eu ter se dirigido a ela, eu a coloquei em seu devido lugar.
- Atrevida essa escrava.
- O pior e que Maciel disse que Marta não iria gostar nada do jeito como eu falei com a escrava e que se eu não pedisse desculpas à escrava, ele contaria a sua irmã.
- Garoto esperto!
- Papai eu não vejo qual a graça afinal eu fui humilhado.
- Meu filho nós estamos dentro da casa do pai da sua noiva então temos que tratar as pessoas dessa casa com o maior respeito, sejam eles quem for à família têm certa simpatia com essa escrava então e melhor encurtar essa historia e deixar isso para lá.
- Está bem meu pai.
- Agora se cale, pois ela está vindo para cá!
- Bom dia Baronesa.
- Bom dia.
- Café puro ou com leite?
- Não precisa nos servi só deixe o bule na mesa que nós mesmos nos servimos.
- Sim senhora.
- Outra coisa, você viu minha filha Laiza?
- Sim senhora ela tomou o seu café junto com Rubens e logo após saiu para conhecer a fazenda.
- Está bem muito agradecida.
- Não há de que.
A baronesa e o barão se servem da farta mesa enquanto aguarda Inhá Tonha se distanciar para novamente começarem a conversar, agora o assunto e o passeio da filha.
- Laiza não e de acorda tão cedo ainda mais depois de uma noite dessas.
- E também aquele cachorro insuportável não para de latir.
- E como diz o Barão Manolo aqui literalmente se acorda com o cachorro.
- Não a graça nisso meu pai.
- Pedro você sempre mal humorado aqui se você não notou e uma fazenda e nas fazendas costumam-se criar muitos animais entre eles cachorro.
- Edgar e Pedro esse assunto não vem ao caso eu estou falando de Laiza e não da sua noite mal dormida Pedro.
- Perdão mamãe, mais eu não vejo nada de anormal em se acorda cedo neste lugar.
- E o que tem este lugar Pedro?
- Barão Manolo!
- Isso me perdoe mais eu estava chegando e acabei ouvindo o seu comentário, por que não e nada anormal em se acorda cedo neste lugar?
- Barão a beleza deste lugar no expira em acorda mais cedo ao contrario de não ficarmos na cama igual nós fazemos na cidade.
- E verdade o ar puro desse lugar e o cheiro de terra molhada e convite para sairmos da cama.
- E a senhora e o Barão dormirão bem?
- Maravilhosamente bem Barão Manolo, mais eu vejo que sua esposa apesar de tantos atrativos da fazenda ainda não se levantou.
- E verdade Rosa não se adaptou a essa maravilha vive falando em ir para cidade diz que a fazenda nada mais e do que negocio e deveríamos vir para cá só nos finais de semana para passeio e ver como está à colheita do café.
- E com o crescimento comercial e a urbanização e difícil na se acostumar em viver na cidade.
- E mais minha vida e aqui apesar de ter minha casa na cidade não consigo ficar longe da fazenda.
- Talvez o dia a dia seja bastante diferente do que uma simples visita.
- E Pedro você pretende morar na cidade?
- Ainda não me decidi, eu ainda tenho que termina meus estudos para que possa pensar sobre esse assunto.
- Espero que sua decisão seja morar por aqui na fazenda gostaria de ver meus netos correndo pelas terras de Resende.
- Mais a plantação de café parece ser um negocio muito lucrativo e o verdadeiro ouro verde.
- E mais a coisas estão muito complicadas e podem piorar, por aqui está cada vez mais difícil conseguir mão de obra temos que comprar escravos da região norte e o que conseguem chegar aqui chega muito debilitado com a viagem, temos que manter os olhos bem abertos, pois a todo minuto eles pensam em fugir para os quilombos sem falar nesta maldita praga que está se alastrando pelos cafezais da cidade.
- E mais assim mesmo ainda continua lucrativo?
- E Pedro ainda continua mais eu estou falando e do trabalho que dá a plantação e a colheita e o trabalho que dá lidar com os negros em falar nisso me acompanhe até a cidade, pois hoje tenho que resolver um problema com um deles.
- Com certeza acompanharei o senhor até a cidade.
- Deixaremos para após o almoço acompanharemos o teu pai até a cidade e resolveremos o que eu tenho que resolver, a não ser que Torres nos de o prazer de ficar mais alguns dias.
- Agradeço o convite meu amigo mais eu tenho assuntos pendentes a resolver na Europa e não posso adiá-los.
Aproveitando a conversa vou lhe perdi um grande favor.
- Pode pedir amigo sou todo ouvido.
- Eu tenho que resolver alguns assuntos pendentes na Europa e gostaria que ficasse com Laiza e Pedro até a minha volta.
- Será um prazer em tê-los aqui junto comigo.
- Eu agradeço meu amigo, o assunto que eu tenho para resolver, Pedro não precisa estar presente, mais adianto que esta viagem pode ser um pouco demorada.
- Será um prazer, enquanto ao tempo não se preocupe.
- Bom eu fico mais tranqüilo, pois sei a família com quem deixo meus filhos.
- Eu agradeço pela confiança e logo mais Pedro vai comigo até a cidade.
- Aconteceu algo amigo Manolo?
- Coisa sem muita importância, mais eu tenho que me prevenir nesse assunto antes que ele se agrave.
- Bem que tudo se resolva.
- Agora tomem o seu café em paz.
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