segunda-feira, 27 de junho de 2011

Serra da Paixão "A SUSPEITA DO BARÃO MANOLO"

Na casa a chegada de Rubens e de Laiza e recepcionada pelos presentes na sala, Rubens cumprimenta a todos com um simples aceno de cabeça, antes que pudesse falar sobre o passeio e interrompido pelo Barão Manolo que o chama para uma conversa em particular, andam até ao escritório ao lado da sala onde o Barão se encosta-se a uma cadeira atrás de uma grande mesa, atrás dessa mesa como de sentinela um retrato pintado do pai do Barão Manolo, a mesa muito organizada e no canto direito um cachimbo onde o Barão rapidamente o pega e o leva a boca acendendo e dando baforadas.
-         Sente-se Rubens!
-         Sim senhor.
-         As noticias aqui é como cavalos galopantes chegam a minha pessoa como raios que cortam o céu em dias de temporais.
-         O senhor deve estar se perguntando, o porquê eu mandei Lourenço retirar Surue do tronco.
-         Muito agradecido por economizar minhas palavras meu filho.
-         Para não nos estendermos mais ao assunto conforme a noticia que chega rapidamente chega também à explicação, se eu estiver errado, por favor, me corrija.
-         Não está errado Rubens, me falaram também o motivo.
-         O motivo foi esse o qual chegou a seus ouvidos e por se uma injustiça com Surue, eu achei que poderia resolver o mal entendido o mais rápido possível, me desculpe se lhe faltei o respeito meu pai.
-         Rubens se esse foi o verdadeiro motivo você agiu muito bem apesar de não ter me comunicado a sua decisão, mais entendo que há horas que temos que tomar a decisão apressadamente para que o pior não aconteça, mais ainda fica em minha boca e martelando em minha mente a pergunta que não quer calar.
-         Fique a vontade meu pai eu estou aqui para esclarecer qualquer duvida a qual o senhor tenha, para de uma vez encerrar esse assunto.
-         Pois bem Rubens eu lhe pergunto. Você teve alguma coisa haver com a entrada desse escravo aqui na fazenda?
-         Pai o senhor me conhece e sabe que eu jamais iria conspirar pelas suas costas, eu lhe juro que eu nada tenho a haver com esse ocorrido.
-         A tua palavra me basta Rubens, mais esse escravo foi ajudado por alguém aqui de dentro e eu vou descobrir que e essa pessoa.
-         A qual será sua atitude em relação a Zâmbia?
-         Eu vou até a cidade mais tarde e quero deixar um recado para aquele insolente, agora pode ir Rubens me deixe a só eu preciso pensar, eu tenho que pensar para saber como descobrir quem ajudou esse escravo!
Horas passam, e logo o Barão Torres e a Baronesa estão prontos para parti, menos Pedro e Laiza que ficará mais alguns dias sobre a guarda da família Vasconcelos.
Na frente da casa está toda a família Vasconcelos, Capitão Rubens cumprimenta a todos junto com sua mãe e irmã.
-         Peço que me desculpe Barão por não acompanha-lo mais a comida não me caiu muito bem.
-         Rubens eu te estimo melhoras e entendo perfeitamente o acontecido.
-         Muito grato Barão Torres.
-         Até a volta, Baronesa Helena.
-         Até a volta Barão Torres, agradeço muito por tudo.
-         Eu e minha família que agradecemos pela sua hospitalidade.
-         Os amigos não têm agradecer nada, logo essas famílias estarão unidas e não teremos mais favores entre nós.
-         Isso e certo, peço ao amigo que repreenda Pedro e a Laiza se errado estiverem como se seus filhos fossem.
-         Sei que seus filhos não precisaram de tal pedido meu bom amigo Edgar.
-         Agora vamos que estrada e longa,
-         Irei acompanhá-lo até a saída da cidade junto com Pedro e Leonardo.
-         Não acho necessário, pois devem estar cansados ainda da festa de ontem.
-         Eu faço questão meu amigo Edgar.
-         Então vamos que já se tarda as despedidas e logo vem à noite.
Os cavaleiros montam em seus animais e Leonardo e Pedro vai à frente da comitiva seguindo direto para cidade. Logo que cruzam a porteira da fazenda, Rubens chama a Marta para um passeio pela fazenda.
-         Rubens você não está indisposto?
-        Bem minha irmã e muito importante que eu converse com você.
-       Mais o que tem de tanta importância para me falar?
-      Eu quero saber por que não queria Lourenço perto da senzala ontem?
-     Eu não acredito que Surue não guardou segredo!
-    O chicote de Lourenço não guarda segredo por muito tempo minha irmã, Lourenço e um negro forte e muito corajoso ele não falou seu nome a ninguém a não ser a mim.
-   Certo Rubens há algumas semanas atrás eu estava com minha mucama a me refrescar abeira do ribeirão, onde por acaso estava um negro chamado Zâmbia, ele me contou que foi escravo aqui na fazenda e que sua mãe e seus irmãos ainda estavam por aqui, eu deixe minha compaixão falar por mim e prometi uma visita à fazenda.
-  E da maneira mais difícil?
-  E verdade eu planejei tudo falei com Surue para que afastasse Lourenço da senzala, mais tudo deu errado.
-   Que papai nem saiba dessa historia porque ele não ira te perdoar.
-   O pior e que ele sabe do meu encontro com Zâmbia.
-   Como ele pode saber?
-   Eu quando ouvi o tiro achei que Zâmbia estava morto e deixei escapar que o tinha encontrado na cidade quando fui buscar uma encomenda na venda de seu Credencio.
-   Mais essa! Ele vai te interrogar vai lhe fazer muitas perguntas, negue tudo, fale que não sabe como Zâmbia veio parar aqui.
E de jeito nenhum fale o nome dele isso pode parecer intimidade, agora vamos voltar para casa grande por que agora que o Barão Torres se foi pode se preparar por que ele ira te procurar antes que se deite.
-   Você esta me assustando meu irmão.
-   Não fique assustada, Surue vai colocar a culpa em mim eu ordenei a dizer que ordem partiu de mim, e eu já conversei com papai sobre esse assunto mais ele desconfia que haja ajuda de alguém aqui da fazenda durante essa invasão.    
-   Eu fico agradecida a você meu irmão.
Não se preocupe só faça o que eu te mandei, agora vamos que eu tenho que organizar algumas coisas para minha viagem a capital.

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